ASSIBGE COBRA MGI E MPO URGÊNCIA NO REAJUSTE DOS TEMPORÁRIOS

8/19/20242 min read

O Sindicato Nacional ASSIBGE cobrou o Ministério de Gestão e Inovação e o Ministério de Planejamento e Orçamento a necessidade urgente de reajuste salarial para os trabalhadores temporários do IBGE, tal categoria compõe 60% de todo o quadro de servidores do órgão.

Atualmente os salários dos Agentes de Pesquisa e Mapeamento é de R$1.512.38, menor do que o salário mínimo no Estado de São Paulo, que chega a R$1.640,00 (aprovado em maio de 2024). A Executiva Nacional solicitou que o salário dos APMS passe para R$2.676,24 a partir de agosto de 2024, e aos demais trabalhadores temporários um reajuste de 9% em 2025 e 9% em 2026 (média de reajuste para os trabalhadores efetivos). 

A ministra Simone Tebet em reunião com a ASSIBGE, no dia 05 de março desse ano, reconheceu a disparidade no salário dos trabalhadores temporários: "A remuneração dos temporários é um ponto dos mais graves, pois é notório que um trabalho de tal relevância pede por uma remuneração melhor". Atualmente, o salário dos temporários possui a pior relação com o salário mínimo desde do ano de 2010. 

Fonte: ASSIBGE Sindicato Nacional

De acordo com o livro de Ana Magni "IBGE: flexibilização e precarização nos serviços públicos", o IBGE é o órgão que mais contrata temporários e que os remunera pior. A ASSIBGE afirma que a 10 anos atrás, o IBGE contava com cerca de 6.400 efetivos e 4.000 temporários, porém, atualmente os trabalhadores temporários é superior aos efetivos, contando com 6.500 servidores, sendo 60% de todo o quadro do Instituto. 

Outro ponto que é questionado entre os temporários é em relação ao aumento do tempo de serviço de 3 para 5 anos. Tal assunto não faz parte das tratativas da ASSIBGE, por tornar esse tipo de contrato (temporário) mais atrativo ao Governo. 

Créditos: Thifane Alencar

Créditos: Thifane Alencar